TARIFA AMERICANA E A MINERAÇÃO TUPINIQUIM
O tarifaço americano é uma pancada a mineração brasileira. Principalmente no que se trata de metais e afins, falando também dos manufaturados (ferro, aço semi pronto), a competição será injusta ou até impossível. A mineração brasileira conseguirá se ajustar a essa nova “possível” realidade? Esse aumento ultrapassa em quase 100% as margens típicas deste mercado. As usinas, ligadas diretamente a este fluxo conseguirão sobreviver indo a outros mercados? O principal commodity brasileiro, o minério de ferro, que já sofre com a queda nas vendas para a China, aonde vai e como vai se reencaixar no mercado internacional? O cobre, alumínio e demais minerais também inviabilizam nesta nova condição. O nióbio é o único fora da curva devido a sua unicidade em nosso país. Avaliar como o americano vai levar isso pode ser um caminho para outros bens já citados. Minas com teor baixo e custo alto já estão inviabilizadas. E as demais que dependem fortemente deste mercado (localizadas principalmente em Minas e Pará) terão de rever seu PLANEJAMENTO. As consequências vão mais além quando pensamos nos agentes de apoio direto e indireto destas estruturas que diminuirão ou não terão mais a demanda deste setor par prestar seus serviços. A capacidade instalada de processamento mineral brasileiro, dimensionada para atender mercados globais incluindo os Estados Unidos, enfrentará sub utilização forçada. Esta reorientação operacional demandará investimentos em logística alternativa e desenvolvimento de novos canais comerciais, impactando a eficiência operacional no curto prazo. “As perdas diretas estimadas para o setor mineral brasileiro totalizam US$ 2,2 bilhões anuais, concentradas principalmente em produtos siderúrgicos (US$ 1,5 bilhão), cobre (US$ 200 milhões), outros minerais transformados (US$ 500 milhões)”. Fonte: IBRAM
Consultoria em mineração

